quarta-feira, 25 de julho de 2012

39.

Não sou, por norma, uma pessoa que sofra muito com a distância de outras pessoas. Muito pelo facto de ter crescido sem muita gente à minha volta. A família nunca foi um peso marcante na minha vida, e desde cedo vi uma das pessoas mais importantes para mim afastar-se fisicamente. Creio que esse aspeto também me proporcionou os anti-corpos que tenho hoje. Tenho saudades. Sou até bastante saudosista. Mas não sou do tipo de pessoas que precise de estar constantemente rodeada de gente. Convivo muito bem sozinha e considero-me bastante independente.
No entanto, quando me apaixono, chega a tornar-se sufocante a falta que a outra pessoa me faz. Questiono-me acerca do porquê e de como me transformo interiormente. Devia continuar a ser a pessoa de sempre, teria muito menos dores de cabeça... E o coração não ficaria apertado tantas vezes. Teria mais paz, certamente.
Hoje estou assim, diz que o namorado está longe e preciso dele. Os dias demoram mais a passar e chegam até a perder algum encanto. Penso mais e não necessariamente em coisas boas.


Estás a precisar de férias a sério, ah estás estás!

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