sexta-feira, 16 de setembro de 2011

3.

Custa-me ouvir todos os dias as noticias que passam nas televisões portuguesas, sobre as condição de trabalho dos professores. Neste caso, o trabalho que não existe ou as condições precárias a que são sujeitos. É impossível uma pessoa que frequente cursos de Educação não sentir um nó no estômago, ao pensar que daqui a uns anos poderá estar nas mesmas situações que as pessoas que todos os dias dão o seu testemunho para Portugal inteiro.

A mim custa-me ver o esforço que a minha mãe faz para me ajudar a pagar as propinas, e saber que há uma percentagem elevada de, futuramente, eu não ter emprego. Se não fosse pelo amor grandioso que sinto pelo meu curso, bem que já tinha pensado duas vezes no meu futuro.

sábado, 10 de setembro de 2011

2.

Mal sabe ele que eu sei o que ele não me quer dizer.
Que descobri, numa noite de martírio e fruto do acaso, o seu outro lado que ele teima em guardar só para si.
O outro lado da muralha, que eu, desconfiando que existia mesmo assim me conformei não vendo.

Devo ir mas quero ficar.
Prefiro ter-te entrelaçado em mim enquanto dormimos durante uns efémeros momentos, do que ter apenas a tua ausência.
Ainda que a tua ausência se faça sentir assim que os meus olhos não te tocam.

Nunca saberás aquilo que és para mim, assim como nunca saberás que isto é para ti.

1.

O Google decidiu proibir-me de aceder à minha outra conta e tive de criar um blog novo. De qualquer forma sou a mesma de há uns meses atrás, acho.