domingo, 30 de dezembro de 2012

Dessem-me um desejo para escolher e eu acabava com a merda do cancro. Chega de roubares pessoas da minha vida!

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

52.

Quando o amor que tens no coração é tão grande que te escorre pelos olhos.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

51.

Hoje trouxe uns 30 papelinhos com testes de perfumes. As pessoas da estação de metro do Colombo iam desmaiando.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O post 50 e isto há um ano


Luz, homens e mulheres, prédios altos que tapam o céu, cheiro a comida e cheiro a poluição, restaurantes, doenças, trabalho, trânsito. Os dias como os conhecemos. O mundo como o imaginamos.
Pessoas caminham pelas ruas, algumas tomadas pela dor que tentam esconder, pessoas abaladas por coisas que perderam, amores proibidos ou não correspondidos, amores que nunca tiveram, amigos que estão longe e de quem sentem falta. Vejo nas suas caras que cada uma destas pessoas pensa em quem magoou um dia. Primeiro, são tomados pela falta de tempo, depois fecham o seu coração por não aguentarem mais o sofrimento. Esta é a doença. A falta de amor, a falta de amigos.
A vida segue.
O doce torna-se apimentado, salgado, mais amargo. As pessoas acomodam-se a viver a uma velocidade extrema e não olham para a folha que caiu da árvore.
Vou desafiar-me, hoje, a reparar nas coisas que não reparo todos os dias, porque o tempo não permite e hoje o sol nasceu de forma diferente.
Cheira a canela. Faz-me lembrar o arroz doce que decorei no casamento da minha amiga Marta. Só o decorei, não o comi porque não aprecio canela. Fazia flores ou então riscos. Era o que mais gostava no arroz doce, fazer desenhos. Agora já gosto de o saborear e sentir o seu sabor meio ácido, que jorra da rasca do limão.
Estiveram a cortar a relva recentemente. O cheiro da erva cortada evoca a infância que passei na minha casa de campo, a brincar com a terra e a picar-me nas ortigas. Lembro-me que a minha mãe colocava vinagre na irritação que ficava na minha pele e que aquele efeito ardia como o fogo, mas acabava por curar.
Há cheiro a óleo. Lembra-me o início da minha vida como condutora. “Estou crescida”, pensava. Foi também o início das preocupações.
Junto com o olfato, um conjunto de imagens passadas se exalta.
E a vida segue.
As pessoas fazem o que têm a fazer, da melhor maneira possível.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

49.

É tão giro que as 4 horas por dia que gasto ao andar de transportes públicos, sejam utilizadas essencialmente para dormir e para pensar em coisas para colocar no blog e depois as coisas que realmente ponho no blog sejam zero...

terça-feira, 6 de novembro de 2012

48.

Hoje reafirmei a minha teoria de que não há nada melhor que amor no coração e conseguir deitar a cabeça na almofada com a consciência tranquila.
Obrigada às forças aí de cima que têm andado a olhar por mim.

sábado, 29 de setembro de 2012

sábado, 1 de setembro de 2012

terça-feira, 7 de agosto de 2012

22.

Não, não me enganei no número da mensagem, 22 é apenas o número de anos que ando neste mundo.

Vou-vos contar, eu não sou uma pessoa de sorte, mas sou otimista. Procuro sempre refugiar-me em coisas boas.

A meio do dia pensei que o mundo estivesse contra mim, hoje era o meu dia de anos e não tinha senão dores de cabeça: o meu carro não pegava. Como o vou arranjar? Ainda nem recebi a bolsa de estudo referente ao mês de Julho. Não tenho dinheiro, boa. Amanhã é o meu aniversário, a sério que é este o presente que me dás, vida?

Volto para casa. Uma mensagem recebida: Bolsa de Julho depositada na sua conta.

Oh, afinal a vida é bonita.
Não ligo muito aos meus anos, mas se há coisa boa que este dia me dá é a sensação de felicidade plena por ter as melhores pessoas comigo. Não estou a exagerar. São mesmo as melhores. Outro privilégio que ainda disponho é o poder não lidar com pessoas de quem não gosto.


sábado, 28 de julho de 2012

40.

Tu nunca saberás o quão forte és, até ao dia em que a tua única opção é seres forte.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

39.

Não sou, por norma, uma pessoa que sofra muito com a distância de outras pessoas. Muito pelo facto de ter crescido sem muita gente à minha volta. A família nunca foi um peso marcante na minha vida, e desde cedo vi uma das pessoas mais importantes para mim afastar-se fisicamente. Creio que esse aspeto também me proporcionou os anti-corpos que tenho hoje. Tenho saudades. Sou até bastante saudosista. Mas não sou do tipo de pessoas que precise de estar constantemente rodeada de gente. Convivo muito bem sozinha e considero-me bastante independente.
No entanto, quando me apaixono, chega a tornar-se sufocante a falta que a outra pessoa me faz. Questiono-me acerca do porquê e de como me transformo interiormente. Devia continuar a ser a pessoa de sempre, teria muito menos dores de cabeça... E o coração não ficaria apertado tantas vezes. Teria mais paz, certamente.
Hoje estou assim, diz que o namorado está longe e preciso dele. Os dias demoram mais a passar e chegam até a perder algum encanto. Penso mais e não necessariamente em coisas boas.


Estás a precisar de férias a sério, ah estás estás!

terça-feira, 17 de julho de 2012

37.

Por que é que eu gosto de lavar o cabelo no cabeleireiro?

Porque passadas 10 horas, após muita transpiração derivada ao calor que se faz sentir, banhos de mar e areia no corpo, o meu cabelo continua a cheirar impecavelmente a champô!

domingo, 8 de julho de 2012

Do meu álbum favorito



A perfeição em forma de música.

35.

Apetece-me discorrer... Acordei eram 3 e tal da manhã. Não consigo adormecer. Passa-se algo aqui dentro... Já não me lembrava de um dia tão mau como o que tive hoje... Chorei como há muito não o fazia. Sinto que perdi, que estou a perder. Deixar ir ou agarrar? 

Respiro fundo. É a angústia. A angústia faz-me respirar fundo mais forte e mais vezes. O coração bate mais depressa.

Nunca lidei bem com palavras mais grosseiras a meu respeito. Principalmente quando vêm da pessoa que mais amamos. Tenho a mania que sou forte mas nestas alturas nem sei do que sou feita, sinto o mundo ruir. Não sou se não um poço de medos e inseguranças. Não mudas... Eu avisei-te.


terça-feira, 8 de maio de 2012

34.

No post anterior deveria ter escrito que o número 33 foi o único que alguma vez me saiu no euromilhões.

33.

Sabes, eu tenho mesmo um problema. Eu acho que isto é um problema. Fecho-me em mim mesma e não me consigo apaixonar. Desculpa. Isto dá cabo de mim, acredita que não o faço conscientemente. E olha que acredito fervorosamente no amor, mas sempre que tenho medo desligo as minhas emoções.
Temo que isto seja prejudicial. Sei que estás disposto a aproximares-te de mim, sinto isso. O que tu não sabes é que já estou a pensar na forma como isto vai acabar, porque na verdade também sinto que não é contigo que quero ficar.
Tens o poder de me transformar? Se tens utiliza-o. Não quero magoar-te da mesma forma que ele fez comigo. Se me fizeres olhar para trás com alguma nitidez até de digo que o que se está a passar comigo, foi exatamente o que se passou com ele. Ele um dia abriu a sua gaveta da honestidade e disse, por estas palavras: Há outra pessoa que julgava já ter esquecido. Mas ela voltou. Só te peço que fiquemos assim, com o sabor dos nossos beijos nos lábios. Se tiver de acontecer, um dia voltarei a procurar-te.

Eu sei que ainda não o esqueci mas recuso-me a esperar que ele volte e por isso estou a dar uma oportunidade a mim mesma. Estou a dar-nos uma oportunidade. Só queria que me mostrasses que é possível eu dizer não, se ele um dia decidir realmente voltar a procurar-me.

sábado, 5 de maio de 2012

Vamos fazer um jogo?

Imaginem que se mandam para dentro de uma piscina, VESTIDOS.
Estão a imaginar?
Imaginem agora a sensação após saírem da piscina. Molhados até à pele, encharcados talvez.

Gostava de colocar aqui uma foto minha para que entendessem bem aquilo que estou a tentar dizer. Ontem apanhei, de certo, a minha maior molha e o pior é que fiquei umas quantas horas a levar com a chuva torrencial que caia em Lisboa sem nada poder fazer. É lama na saia, no casaco...

Hoje vou fazer mais um teste ao estado do tempo. O resto compensa.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

31.

Estou muito cansada mesmo.

Hoje recebi a notícia de que um rapaz lá da minha terra se tinha suicidado. O mundo anda meio louco e desprovido de calma e serenidade.

Tenho medos.

Hoje vou ter com um amigo que não vejo há meses e meses mas amanhã tenho teste. Tenho 3 horas para estudar o que me falta e tentar apanhar ar fora da minha vida rotineira. Preciso de mais tempo para descansar, não é dormir, é descansar... Fora daqui.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

30.

Como dizer a alguém que nos anda a chatear, para desamparar a loja?

My God, não há paciência para pessoas sem noção.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Até segunda.

Ir para casa, finalmente. Coser emblemas. Segunda-feira é dia de cantar a Lisboa. Melhor e com mais força.

domingo, 22 de abril de 2012

Socorro? Help? Ayuda?

Sabem aquelas alturas em que tudo corre mal? Em que a bateria do carro morre e têm de estar num sítio a 60 km de distância, com urgência (duplo prejuízo). Em que carregam o telemóvel e o dinheiro não entra e precisam de telefonar a 423511 pessoas. Em que têm de ir trabalhar e estão de tal forma cansados que nem para falar têm força?

Pois. Aqui estou eu.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

E agora é sim ou sopas.

Apareceu, afixado numa parede da minha faculdade, um papel com os resultados das candidaturas de Erasmus. Nesse papel estava escrito o meu nome e por cima dizia: Barcelona.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Porque quando alguém que gostamos muito nos lê algo tão profundo, há coisas que ganham outra dimensão.

O pássaro da alma, Michal Snunit

"No fundo, bem lá no fundo do corpo, mora a alma.
Ainda não houve quem a visse,
Mas todos sabem que ela existe.
E não só sabem que existe,
Como também sabem o que lá tem dentro.
Dentro da alma,
Lá bem no centro,
Pousado numa pata
Está um pássaro.
E o nome do pássaro é pássaro da alma.
E ele sente tudo o que nós sentimos:
Quando alguém nos magoa, o pássaro da alma agita-se para lá e para cá
Em todos os sentidos dentro do nosso corpo, sofre muito.
Quando alguém nos ama,
O pássaro da alma dá pulinhos
De contente,
Para trás e para a frente,
Vai e vem.
Quando alguém nos chama,
O pássaro da alma põe-se logo à escuta da voz,
A fim de reconhecer que tipo de apelo é.
Quando alguém se zanga connosco,
O pássaro da alma recolhe-se dentro de si
Tristonho e silencioso.
E quando alguém nos abraça, o pássaro da alma
Que mora no fundo, bem lá no fundo do nosso corpo,
Começa a crescer a crescer,
Até encher quase todo o espaço dentro de nós,
Tão bom é para ele o abraço.
Dentro do corpo, no fundo, bem lá no fundo, mora a alma.
Ainda não houve quem a visse,
Mas todos sabem que ela existe.
E ainda nunca,
Nunca veio ao mundo alguém
Que não tivesse alma.
Porque a alma entra dentro de nós no momento em que nascemos
E não nos larga
- Nem uma só vez -
Até ao fim da nossa vida.
Como o ar que o homem respira
Desde a hora em que nasce
Até à hora em que morre.
Decerto querem saber de que é feito o pássaro da alma.
Ah, isso é mesmo muito fácil:
É feito de gavetas e mais gavetas.
Mas não podemos abrir as gavetas de qualquer maneira,
Pois cada uma delas tem uma chave para ela só!
E o pássaro da alma
É o único capaz de abrir as gavetas dele.
Como?
Pois isso também é muito simples:
Com a segunda pata.
O pássaro da alma está pousado numa pata,
E com a outra – que em descanso está dobrada sob a barriga –
Roda a chave da gaveta que quer abrir,
Puxa pelo puxador, e tudo o que está dentro dela
Sai em liberdade para dentro do corpo.
E como tudo o que sentimos tem uma gaveta,
O pássaro da alma tem imensas gavetas.
A gaveta da alegria e a gaveta da tristeza.
A gaveta da inveja e a gaveta da esperança.
A gaveta da desilusão e a gaveta do desespero.
A gaveta da paciência e a gaveta do desassossego.
E mais a gaveta do ódio, a gaveta da cólera e a gaveta do mimo.
A gaveta da preguiça e a gaveta do vazio.
E a gaveta dos segredos mais escondidos,
Uma gaveta que quase nunca abrimos.
E há mais gavetas.
Vocês podem juntar todas as que quiserem.
Às vezes uma pessoa pode escolher e indicar ao pássaro
As chaves a rodar e as gavetas a abrir.
E outras vezes é o pássaro quem decide.
Por exemplo: a pessoa quer estar calada e diz ao pássaro para abrir
A gaveta do silêncio. Mas ele, por auto-recriação,
Abre-lhe a gaveta da fala,
E ela desata a falar, a falar sem querer.
Outro exemplo: a pessoa quer escutar pacientemente
- E em vez disso ele abre-lhe a gaveta do desassossego
Que faz com que ela se enerve.
E acontece que a pessoa tenha ciúmes sem qualquer motivo.
E que estrague justamente quando mais quer ajudar.
Porque o pássaro da alma nem sempre é disciplinado
E às vezes dá-lhe trabalhos…
Agora já compreendemos que cada homem é diferente do seu semelhante
Por causa do pássaro da alma que tem dentro de si.
O pássaro que em certas manhãs abre a gaveta da alegria,
E a alegria jorra dela para dentro do corpo
E o dono fica feliz.
E quando o pássaro lhe abre
A gaveta da raiva,
A raiva escorre de dentro dela e
Domina-o totalmente.
E até que o pássaro
Volte a fechar a gaveta
Ele não pára
De se zangar.
E quando o pássaro está de mau humor
abre gavetas que dão mal-estar.
E quando o pássaro está de bom humor
escolhe gavetas que fazem bem.
E o mais importante – é escutar logo o pássaro.
Pois acontece o pássaro da alma chamar por nós, e nós não o ouvirmos.
É pena. Ele quer falar-nos de nós próprios.
Quer falar-nos dos sentimentos que estão encerrados nas gavetas
Dentro de nós.
Há quem o ouça muitas vezes,
Há quem o ouça raras vezes,
E há quem o ouça
Uma única vez na vida.
Por isso vale a pena
Talvez tarde pela noite, quando o silêncio nos rodeia,
Escutar o pássaro da alma que mora dentro de nós,
No fundo, lá bem no fundo do corpo."

sábado, 7 de abril de 2012

Música para os meus ouvidos, para o meu coração e para o meu respirar.


«Quando este mundo parece mais velho e nem o próprio espelho te reconheceu, quando os teus planos não bateram certo convém ter por perto alguma canção.»

quinta-feira, 5 de abril de 2012

É preciso é coragem.

Quando estou em casa, não quero voltar para Lisboa.
Quando estou em Lisboa, não quero voltar para casa.

Manias #1

Antes de começar a leitura de um novo livro, tenho de ler sempre a última página.

domingo, 18 de março de 2012

Quem me leva ao Coliseu?

Skinny love, or not.

Aquele dia em que tens tempo para rir e reparar em pormenores, para chorar de felicidade e de alguma tristeza que andava escondida. Aquele dia em que te apercebes que sentes falta de pessoas e que a saudade corrói por dentro. Aquele dia em que querias estar com ele, com ela, com eles, e dizer-lhes que não são apenas alguém que conheceste mas que ocupam de forma significativa um lugar no teu coração.
Só para que não te esqueças - penso em ti todos os dias.

terça-feira, 13 de março de 2012

Glory box.

Sei que estás aí. Sei que sabes que as minhas palavras são para ti. Sei que sabes que ainda te espero. E espero. Não para te ter como desejei um dia. Mas para ter a certeza que já não te desejo. Queria que os teus olhos me dessem uma razão para não te procurar mais. Que me dissessem que a tua vontade procurou outro destino e que nada voltará a ser como antes. Para seguir o caminho que me aconselhaste a seguir, admitindo que um dia também me deste bons conselhos.

sexta-feira, 2 de março de 2012

18.

Não tenho tido disponibilidade mental para escrever aqui no blog. As pessoas consomem a minha energia, a faculdade precisa do meu tempo. Hoje achei que deveria vir dizer aqui alguma coisa acerca do grande acontecimento da noite: BENFICA IS ALL IN!

Não vinha aqui escrever há uns três meses, o primeiro post que escrevo é referente a futebol? Em que me estou a tornar?! My God.